sexta-feira, 3 de julho de 2015

Helena

Menininha dos olhos escuros,
princesinha do meu mundo,
me arrancou lágrimas e risos
em tão poucos segundos. 

Menina travessa,
não quero que cresças.
Fica no tempo parada,
tão doce e delicada. 

Encheste meus dias de vida
e em todas as manhãs estás a me alegrar
cantando cantigas,
querendo brincar. 

E assim à fantasia ela me conduz,
com tanta ternura e graça,
ri de mim e nem disfarça. 
Em teu olhar a inocência reluz. 

E escrevo estes versos à tua espera. 
Te escrevo apenas
até que floresças na primavera,
minha pequena Helena. 

-Antonio Santana

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